Esta pesquisa que apresento, intitulada: CRIANÇAS - O BRINCAR NO PRESENTE – O TEMPO PRECIOSO DA INFÂNCIA, tem como objetivo cooperar com subsídios teóricos e epistemológicos para o trabalho do professor(a) na educação infantil, trazendo como referência as proposições da biologia cultural de Humberto Maturana. O referencial que orientou este olhar investigativo e reflexivo do pesquisador foram Valdo Barcelos, Humberto Maturana e Paulo Freire. Realizamos uma pesquisa bibliográfica, a partir da Biologia do Amar e da Biologia do Conhecer, entendendo a educação como o espaço de respeito, amor, cooperação, acolhimento e do brincar, compreendendo que tudo que nos ocorre é biológico, porém intermediado com nossa cultura, no viver e conviver – fluir do viver. A ideia é que o leitor perceba que a educação parte do Amar, através da convivência, onde a criança tenha espaço para se expressar e se desenvolver, sendo respeitada e acolhida em suas diferenças. Que nossos professores(as) compreendam que a escola é lugar de alegria, de aprendizagem, coletividade, cooperação e jamais competição, lugar de trocar, de respeito a si e ao outro, como legítimo outro, de encantamento, de errros e acertos, De VIDA, de olhares afetuosos, acolhedores, de sorrisos, de abraços, onde a escola seja espaço de legitimidade, diálogo, aceitação, um lugar onde se conheça a criança que está em nossas mãos, sensibilizando-a para a linguagem do Amar que nos escreve Maturana e utilizando a metáfora da borboleta, acredito que todas as crianças, lindas borboletas, que um dia como lagarta, rompem as camadas mais espessas para ser o melhor de si mesma, possamos romper com aquilo que não nos faz sentido e abrindo assim espaço para que o amar e o brincar se faça presente.