Os complexos de rutênio vêm ganhando destaque ao se mostrarem promissores a novos fármacos, ao apresentarem propriedades antitumorais e possuírem novas alternativas quimioterápicas para o tratamento do câncer. O presente estudo tem como objetivo avaliar as previsões in sílico de candidatos a fármacos antitumorais como Rutênio conjugados com prolina e Rutênio conjugados com treonina, frente a fármacos já existentes como, Altretamina, Mecloretamina, Carmustina e Lomustina. Foi utilizada a plataforma OSIRIS Property Explorer® para determinar o efeito toxicológico dos candidatos a fármacos. Os parâmetros de ADMET foram medidos usando a ferramenta SwissADME® e ADMETlab. Dessa forma, nossos resultados revelaram que todos os candidatos conseguem ter absorção, só que em níveis diferentes., a Altretamina, Carmustina e Lomustina possuem uma alta capacidade de serem absorvidos, já a Mecloretamina tem uma baixa absorção. Além disso, os fármacos Altretamina e Mecloretamina não apresentam penetração na barreira hematoencefálica, diferente da Carmustina e a lomustina que apresentaram uma boa penetração. Quanto à avaliação de metabolização da inibição das enzimas tanto para o CPY3A4, como para o CYP2D6 ambos não apontaram ser inibidor e nem substrato para os fármacos já existentes. Foi possível observar que estes fármacos possuem altos níveis toxicológicos. Nossos resultados também mostraram queos complexos de rutênio acoplados aos aminoácidos prolina (RuPro) e treonina (RuThr) com 2 cloros analisados apresentam alta probabilidade de serem absorvidos passivamente pelo intestino, apresenta para o complexo de (RuThr) com 4 ligações do ametal. Foi observado que somente o complexo de RuPro com 4 cloros apresenta alta capacidade de ultrapassar a barreira hematoencefálica, além de serem solúveis em água.