O presente artigo é resultado de um estudo bibliográfico e também da vivência dos autores a respeito da temática juventude e a construção de uma cultura de paz no contexto do Ensino Médio Integrado. Neste artigo trazemos uma reflexão sobre a juventude como categoria social, cultural e histórica, construída a partir de uma modernidade na metade do século passado com suas particularidades. O tema central é a relação da juventude com a cultura de paz, educação brasileira, diante dos conflitos e da violência que assombraram os espaços escolares nos últimos anos. A pergunta de partida que norteia o texto é: qual a importância de uma cultura de paz no contexto Ensino Médio Integrado para uma Formação Humana Integrada? Para pensar as categorias centrais, a pesquisa apoiou-se em (UNESCO, 1995), (Carrano, 2011), (Kosh, 2014), (Enne, 2010), (Guimarães, 2006) dentre outras contribuições de autores relevantes para essa compreensão. O trabalho tem como objetivo geral, analisar a juventude escolar da contemporaneidade e o desenvolvimento de uma cultura de paz na prevenção da violência escolar. Ao longo da pesquisa, retrata-se o dilema dos jovens com os conflitos e a violência nos espaços escolares, refletidos em dados a partir do recente documento publicado pelo Ministério da Educação (MEC) sobre a violência nas escolas brasileiras. Abordam-se inicialmente os conceitos da origem da Cultura de Paz e como as metodologias dialogam com a juventudes na educação e quais estratégias de prevenção são recomendadas pelos autores e pelos gestores públicos.