Este trabalho pretende apresentar relatos do processo de letramento racial vivenciado pelos profissionais da Fundação Gol de Letra, tendo o livro “Como ser um Educador Antirracista”, da autora Barbara Carine Pinheiro, como mediador de todo esse trabalho. O início do processo de letramento racial, proposto para essas equipes e relatado neste trabalho, aconteceu em formações continuadas mensais e para todos os profissionais da instituição, sem exceção, e cuja escolha metodológica se deu, sobretudo, nas possibilidades de se pensar uma educação antirracista construída a partir do território, entendendo esse último enquanto instância social, assim como tratou o geógrafo Milton Santos, e o entendendo também em sua relação dialética, e indissociável, com as interseccionalidades raça, gênero, orientação afetivo sexual e identidade corporal.