O presente artigo busca refletir sobre a vivência de uma graduanda do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens da Universidade Federal do Pará, inserida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), ao iniciar a prática docente no espaço formal da Escola de Aplicação da UFPA (EAUFPA) e no espaço não-formal de ensino o Clube de Ciências da UFPA (CCIUFPA). Adentrar nos respectivos âmbitos educacionais proporciona experiências formativas em contextos distintos, dado que a Escola de Aplicação apresenta o ensino regular, onde é estabelecida a troca de ideias com professores regentes e bolsistas/estagiários, com oportunidade de regência durante algumas aulas e o contato direto com os alunos; já o Clube de Ciências é um espaço institucional que visa a formação de professores, composto por turmas da educação básica, no qual busca unir licenciandos de diferentes áreas, a fim de realizar elaborações de aulas que promovam a iniciação científica dos sócio-mirins por meio do ensino por investigação a partir de Carvalho (2014) e Sasseron (2017). Nesse sentido, a presente pesquisa é de cunho qualitativo, pois trabalha com a reflexão e entendimento dos aspectos subjetivos da vivência, focado na perspectiva individual e coletiva. Os dados utilizados foram coletados na própria pesquisa-ação, com registros das atividades, tais como materiais produzidos pelos alunos da EAUFPA e pelos sócio-mirins do CCIUFPA. As atividades analisadas consistem em momentos de regência realizados na turma do 2º ano da EAUFPA, como também nas aulas do CCIUFPA, onde foi construída trilha de aprendizagem sobre o tema da Sustentabilidade com culminância na criação do gênero de texto Histórias em Quadrinhos, de acordo com Mendonça (2010). Portanto, compreende-se que as vivências nesses ambientes desempenham papéis complementares e igualmente relevantes, promovendo a autonomia do professor em formação e trocas de experiências em ambientes diferenciados da educação.