Os cursos oferecidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT - Campus Confresa, enfrentam desafios significativos, dentre eles, destacamos a evasão de estudantes dos cursos, uma questão multifacetada que demanda análise detalhada. Um caso de sucesso a ser destacado foi a parceria entre o IFMT – Campus Confresa, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) de Mato Grosso, a Secretaria Municipal de Educação de Confresa, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e a Escola Indígena Estadual Tapi’itãwa. Essa colaboração culminou na oferta do curso Técnico em Agroecologia, na modalidade subsequente, utilizando a metodologia da pedagogia da Alternância, visto ter ocorrido na Comunidade Indígena Apyãwa, localizada na aldeia Tapi´itãwa, conhecida como aldeia Urubu Branco. Este estudo adotou uma abordagem qualitativa e dialética, alinhada com os preceitos metodológicos de Gil (2002), com o propósito de examinar a oferta do curso Técnico em Agroecologia, e refletir sobre os desafios de evasão escolar, propondo estratégias para mitigar esse fenômeno nos cursos oferecidos pelo Campus. Ao analisar os dados de matrícula, evasão e conclusão do curso, observou-se que dos 40 estudantes matriculados, todos pertencentes à etnia Tapirapé, apenas 4 alunos não formaram, resultando em uma taxa de êxito de 90% de conclusão. Esses resultados evidenciam a eficácia do modelo de ensino implementado e apontam para a importância de políticas e práticas que promovam a inclusão e o sucesso dos estudantes, especialmente em contextos educacionais específicos como o da aldeia Urubu Branco e das comunidades rurais.