A extensão apresenta um papel importante no caminhar acadêmico, uma vez que permite interligar o estudante às suas atividades profissionais, com demandas crescentes da sociedade. Entre os anos de 1970 e 1980, organizações populares iniciaram vários movimentos, deram novo significado à extensão universitária por meio de práticas diversas como eventos culturais e cursos de aperfeiçoamento e projetos de ações comunitárias. Esse tipo de projeto pode ser definido como atividades que ultrapassam os limites de sala de aula e permitem a promoção de atividades que interligam a instituição de ensino e a comunidade. Atribuir um currículo a essas atividades é valorizar a importância dessas experiências para os alunos, com objetivos de formar futuros profissionais. Essas experiências englobam projetos de pesquisa, ações sociais, programas voluntários, entre outros. A ação de extensão universitária também desempenha um papel crucial no desenvolvimento de competências socioemocionais, como empatia, trabalho em equipe, liderança e resiliência. Ao se envolverem em projetos comunitários ou sociais, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar diferentes realidades, entender as necessidades do próximo e aprender a colaborar eficazmente para alcançar objetivos comuns. Outro aspecto relevante da extensão curricular é sua contribuição para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados. Ao participarem de iniciativas voltadas para o bem-estar da comunidade, os estudantes desenvolvem um senso de responsabilidade social e tornam-se agentes de transformação em suas próprias realidades. A partir disso, entende-se que a extensão colabora para um contato prévio com uma atuação desejada ou não pelos alunos que dela participam, sendo em universidades públicas e particulares. Destarte, essa atividade possui muitos benefícios aos alunos extensionistas, pelos pontos citados anteriormente, e para os professores responsáveis pelas extensão e o fortalecimento do interesse dos alunos nessas áreas, como também passa a serem alunos que possam ser da confiança acadêmica do professor em questão.