RESUMO Este artigo apresenta uma análise sobre o Ensino de Língua: a linguagem segundo Vygotsky e Bakhtin. Para os autores, a mudança, a ruptura, proporciona ao sujeito uma soma de pequenos acontecimentos que contribuem extraordinariamente para um salto qualitativo em seu desenvolvimento. O objetivo principal desta pesquisa é apresentar o enfoque de Vygotsky e Bakhtin, onde ressaltam que não basta o sujeito ser apenas ativo nesse processo, ele deve ser interativo, porque forma conhecimento e se constitui a partir de relações intra e interpessoais, demonstrando que cada nova etapa do desenvolvimento do indivíduo representa a negação dialética da etapa anterior. A Pesquisa será desenvolvida de forma qualitativa, em que o contexto teórico-metodológico analisa o enfoque dos autores mencionados. Ambos apresentam o discurso que cada indivíduo se constrói, se (re) constrói, e se desenvolve na e pela interação social a partir de situações significativas com os enunciados individuais alheios, ou seja, a construção do nosso modo de expressão não depende somente de nós mesmos, mas também da multiplicidade de vozes existentes nos conceitos e discursos que constituem e integram nossa sociedade. Partindo do pressuposto de que a linguagem é um dos mais úteis instrumentos que temos como seres humanos, e que através dela transmitimos aos outros nossos conhecimentos, trocamos informações, organizamos pensamentos, discutimos ideias, e é, a partir dela que nos relacionamos socialmente, então, o ensino de línguas vem ampliar nossas relações sociais e, automaticamente, a (re) construção dos sujeitos.