O romance "O Professor ", de Cristóvão Tezza apresenta a tessitura de um enredo ficcional, tendo como parâmetro a figura do professor Heliseu, de Filologia Românica resgatando imagem, memória e discurso deste homenageado em uma universidade. do Destarte, objetiva-se, a partir desse romance, resgatar a história de outros personagens professores e/ou educadores brasileiros (Berta – Til, José de Alencar; Aristarco – o Ateneu, Raul Pompéia; Dona Benta – Reinações de Narizinho, Monteiro Lobato; Madalena – São Bernardo, Graciliano Ramos; Abdias – Abdias, Cyro dos Anjos; tantos outros). Iniciador dos processos de aprendizagem, Heliseu é Professor Universitário se aposentando, tem, como função, ser intermediário e formação constante entre os alunos e o futuro da sociedade em que se vive. Segundo BACK, bom professor é aquele que vai do fácil para o difícil; coloca-se ao nível dos alunos e procura elevá-los; ensina com paciência e carinho infinitos (1987, p. 172/3). Sabe-se não existe prática sem sujeito - e para que sejam referências aos (atuais) profissionais da educação, questionando e incentivandoos a ir além de suas limitações burocráticas, buscando uma metodologia de intercâmbio interdisciplinar, uma transformação social a partir de textos teóricos da educação e textos literários. A presente interlocução, baseada nos preceitos literários e pedagógicos, é produto parcial do projeto de pesquisa "A figura do professor na literatura brasileira – primeiros momentos" , registrada sob nº 29568/SAPP-UFCAT.