A Educação inclusiva se configura enquanto um paradigma que busca contemplar os sujeitos em suas singularidades, a partir da premissa de que todos têm a capacidade de aprender e podem o fazer de forma compartilhada. Com efeito, o movimento de inclusão permeia a formação dos professores, ao passo que possibilita a ressignificação de saberes mediante o despertar para problematização e entendimento de situações vivenciadas no cotidiano. Logo, no âmbito dos cursos lato e stricto sensu, uma das oportunidades de estudo e reflexão sobre as práticas docentes pode ocorrer na fase de realização do Estágio. Nesse sentido, esta pesquisa visa apresentar os relatos advindos da realização da disciplina de Estágio supervisionado do curso de Especialização em Educação Inclusiva da Universidade Estadual do Ceará. Para tanto, utilizou-se para subsídio, às perspectivas de Almeida e Pimenta (2015), Pimenta e Lima (2014) e Santos et al. (2015). A referida atividade realizou-se numa escola de ensino infantil e fundamental, localizada na cidade de Fortaleza, tendo como foco uma turma de Infantil V e objetivou conhecer o processo de inclusão no referido contexto, bem como realizar uma ação de regência com esse intento. Logo, pode-se concluir que há políticas públicas para a inclusão educacional, mas falta infraestrutura necessária para a implementação no ambiente escolar como um todo.