Diante do cenário vigente na pandemia ocorreu a suspensão das aulas presenciais como medida para conter a disseminação do vírus o que levou à mudanças na educação transferindo-se as atividades pedagógicas presenciais para o ambiente remoto ou com práticas que pudessem ser aplicados os conteúdos e assim se possibilitasse soluções para as demandas educacionais, o que levou a uma explosão no emprego das ferramentas tecnológicas. Diante desse cenário originou-se a proposta pedagógica em estudo. Assim, este trabalho pretende demonstrar atividade realizada com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, da rede pública de ensino na cidade de Macapá, AP no período da pandemia de Covid -19 acerca do uso de tecnologia digitais através da fotografia com smartphones de modo a analisar nessa materialidade discursiva os sentidos (im)possíveis nas produções. A metodologia deste trabalho parte da análise dos registros feitos pelos alunos com uso dos smartphones de suas realidades, seu cotidiano suas vivências durante o período da pandemia, a partir dessa materialidade trazida por estes pequenos sujeitos é que se observará os atravessamentos, as discursividades que os permeavam naquele momento. Esta reflexão está ancorada no referencial teórico da Análise de Discurso de Michel Pêcheux (1999), Orlandi (2015), Lagazzy (2017), somando-se às questões acerca de autoria e escritoralidade em Gallo (2001, 2008, 2012) e sobre Letramento em Rojo (2013, 2012).