Esse trabalho pretende colocar como objeto de análise uma pesquisa sobre a influência da cultura periférica no processo de ensino e aprendizado de crianças pequenas e na contaminação da práxis e das politicas pedagógica em uma escola municipal de ensino infantil, localizada na cidade de Parintins, município distante 369 km da capital Manaus no Estado do Amazonas. Essa pesquisa foi desenvolvida durante o processo de estagio obrigatório I na educação infantil com o público alvo de crianças entre 3 anos a 5 anos e 11 meses, onde os alunos do período curso de licenciatura em pedagogia da Universidade Federal do Amazonas-UFAM, detectaram que a compreensão da funcionalidade do espaço escolar infantil e a prática do profissional educador funciona sob uma perspectiva ilusória de humanização, que não condiz com as verdadeiras práticas sociais executadas e fundamentadas durante o processo de graduação, validando que dentro desses espaços a cultura do discriminativo local segue uma cronologia histórico social atuando como desculpas para descaso com crianças que muitas das vezes tem o ambiente escolar como refúgio e como a única possibilidade de mudança de vida. Para essa pesquisa utilizou-se uma metodologia de pesquisa em campo com observação participante de uma abordagem qualitativa onde se tem como ferramenta metodológica, o acompanhamento cotidiano da rotina do sujeito pesquisado e a conversa informal com um profissional educador da instituição, onde fundamenta-se através de referencial teórico com fundamentos assegurados em obras bibliográficas e documentos de cunho cientifico. Conclui-se a partir das observação participante a visão holística dos profissionais atuantes de como acontece essa contaminação a práxis do profissional e o porquê de tal acontecimento, que visam como justificativa o meio social em que vive a criança e que está inserida a escola em questão, através de depoimentos claros evidentes e diretos.