A ideia de realizar esta pesquisa surgiu do desejo de entender qual a relação entre a afetividade e a aprendizagem, no contexto da família e da escola. Portanto, o tema em questão disserta sobre a afetividade como mediadora da função social exercida pela família e a escola no processo de desenvolvimento da criança. Objetivou-se identificar as relações da afetividade com a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, pois, percebe-se que crianças bem amadas e de vida familiar bem estruturada tem uma aprendizagem mais rápida e satisfatória, enquanto crianças que passaram ou passam por alguma dificuldade apresentam certos obstáculos no processo de aprendizagem. O referencial teórico que apoiou esta investigação tem como base epistemologia a psicologia, a sociologia, a pedagogia e a psicopedagogia, cujos autores são: Wallon (2005); Silva (2011); Freire (1996); Ariès (1981), entre outros. Elaborou-se, portanto, uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, cujo aporte teórico mostrou que a necessidade de “afeto”, da palavra de incentivo, da valorização através de uma simples frase: “você consegue, você é capaz”, consiste numa estratégia eficaz de motivação com origem na emoção. Inicialmente, dissertou-se sobre a constituição familiar contextualizando a criança e seu desenvolvimento desde a idade média até os dias atuais; do mesmo modo a escola em seu percurso de desenvolvimento, ressaltando as mudanças ocorridas no referido período; e por fim, identificou-se as relações existentes entre a afetividade, a constituição familiar e a escola, bem como a importância da afetividade na aprendizagem. Constatou-se, porém que o ato de aprender está ligado ao ato de ensinar, e que professor e aluno têm que estabelecer regras de respeito, companheirismo e confiança. Numa relação de troca de experiências professor e aluno buscam a melhor maneira de transmitir e receber conhecimento, desta forma, surge métodos adequados para alcançar a aprendizagem desejada.