Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ABRINDO BRECHAS NO CURRÍCULO: REEXISTÊNCIA E EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA A PARTIR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Esta comunicação tem como objetivo discutir as transformações nas práticas pedagógicas de professores da Educação Básica a partir de processos formativos continuados voltados para a educação antirracista. Com base na pedagogia de reexistência (Kilomba, 2019), nas epistemologias do Sul (Santos, 2010) e na pedagogia do compromisso ético-político (hooks, 2013), entende-se que a formação docente, quando atravessada por reflexões profundas sobre o racismo estrutural (Gonzalez, 2020) e a presença-negada de corpos negros na infância (Nascimento, 2009), tem potencial para deslocar concepções cristalizadas e ampliar o repertório pedagógico dos educadores. As práticas pedagógicas transformadas rompem com a narrativa da história única (Adichie, 2005) e com o currículo eurocêntrico, permitindo a emergência de novos sujeitos, linguagens e epistemologias. Ao tensionar a história contada pelos vencedores e abrir brechas (Walsh, 2020) para múltiplas vozes — negras, indígenas, periféricas —, os professores constroem possibilidades de um ensino comprometido com a justiça curricular (Ponce, 2018) e com a diversidade. Tais mudanças impactam diretamente os estudantes, que passam a ressignificar suas identidades, reconhecer-se como parte da história e desenvolver uma escuta mais sensível às diferenças. Evidenciam-se alterações na linguagem, nos posicionamentos, na forma como os alunos problematizam injustiças e constroem relações mais horizontais. O currículo, antes estático e excludente, torna-se espaço vivo de disputa, criação e reconstrução de sentidos. Conclui-se que práticas pedagógicas antirracistas e decoloniais, articuladas a processos formativos críticos, podem provocar rupturas importantes, mobilizando tanto professores quanto alunos em direção a uma educação mais plural, afetiva e transformadora, criando possibilidades para o bem-viver (Krenak, 2020).

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