Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

LUGAR DE (RE)EXISTIR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA PROFESSORA NA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE GÊNERO E ENTRETAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES ROBEYONCE LIMA (PE)

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 128680
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 9067
    "inscrito_id" => 19070
    "titulo" => "LUGAR DE (RE)EXISTIR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA PROFESSORA NA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE GÊNERO E ENTRETAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES ROBEYONCE LIMA (PE)"
    "resumo" => "A violência de gênero é amplamente noticiada nas mídias e monitorada por instituições governamentais e movimentos sociais. Paradoxalmente observa-se forte resistência de setores conservadores da sociedade à inclusão das temáticas de gênero e sexualidade nas políticas e currículos educacionais. Neste cenário, a Secretaria de Mulheres desenvolve com a Secretaria de Educação de Pernambuco, desde 2016, iniciativas como os Núcleos de Estudos de Gênero e Enfrentamento à Violência contra Mulheres (NEGs). Estes objetivam realizar ações de informação, formação e pesquisa em gênero e educação. Mobilizam profissionais e estudantes a partir da reflexão sobre temas relacionados às desigualdades e violências de gênero. O presente trabalho apresenta um relato de minha experiência como professora de língua portuguesa coordenando há dois anos o NEG Robeyonce Lima, na Escola de Referência em Ensino Médio Jornalista Trajano Chacon em Recife. Para tanto, tomo como conceito base deste trabalho a concepção de gênero que se define, segundo Butler (2023), sob uma perspectiva não essencialista, performativa e crítica. Partindo dessa ótica, o NEG de nossa escola promove formação de seus profissionais; desenvolve e contribui com projetos integrados; realiza encontros e atividades pedagógicas com estudantes sobre as temáticas focais desses núcleos numa perspectiva interseccional; promove eventos que articulam docentes e discentes com redes de ativismo, universidades, Secretarias de Educação e da Mulher; bem como acolhe estudantes. Os NEGs revelam-se espaços de resistência e acolhimento para toda comunidade escolar. Contudo, enfrentam barreiras atitudinais, infraestruturais e institucionais: as atitudinais refletem a misoginia e a trans-homofobia estruturais; as infraestruturais impõem a itinerância das atividades aos espaços e horários contingentemente disponíveis; as institucionais, nos subjugam à insegurança em relação à manutenção da política, garantida apenas por termo de cooperação entre aquelas secretarias. Essas e outras informações, articuladas com minha visão de mulher, docente e ativista social, comporão neste estudo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID19070_TB9067_03112025082024.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "THAIS CARVALHO ALVES"
    "autor_nome_curto" => "THAIS"
    "autor_email" => "thaisalves17@gmail.com"
    "autor_ies" => "OUTRA / MINHA INSTITUIÇÃO NÃO ESTÁ NA LISTA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 128680
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 9067
    "inscrito_id" => 19070
    "titulo" => "LUGAR DE (RE)EXISTIR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA PROFESSORA NA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE GÊNERO E ENTRETAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES ROBEYONCE LIMA (PE)"
    "resumo" => "A violência de gênero é amplamente noticiada nas mídias e monitorada por instituições governamentais e movimentos sociais. Paradoxalmente observa-se forte resistência de setores conservadores da sociedade à inclusão das temáticas de gênero e sexualidade nas políticas e currículos educacionais. Neste cenário, a Secretaria de Mulheres desenvolve com a Secretaria de Educação de Pernambuco, desde 2016, iniciativas como os Núcleos de Estudos de Gênero e Enfrentamento à Violência contra Mulheres (NEGs). Estes objetivam realizar ações de informação, formação e pesquisa em gênero e educação. Mobilizam profissionais e estudantes a partir da reflexão sobre temas relacionados às desigualdades e violências de gênero. O presente trabalho apresenta um relato de minha experiência como professora de língua portuguesa coordenando há dois anos o NEG Robeyonce Lima, na Escola de Referência em Ensino Médio Jornalista Trajano Chacon em Recife. Para tanto, tomo como conceito base deste trabalho a concepção de gênero que se define, segundo Butler (2023), sob uma perspectiva não essencialista, performativa e crítica. Partindo dessa ótica, o NEG de nossa escola promove formação de seus profissionais; desenvolve e contribui com projetos integrados; realiza encontros e atividades pedagógicas com estudantes sobre as temáticas focais desses núcleos numa perspectiva interseccional; promove eventos que articulam docentes e discentes com redes de ativismo, universidades, Secretarias de Educação e da Mulher; bem como acolhe estudantes. Os NEGs revelam-se espaços de resistência e acolhimento para toda comunidade escolar. Contudo, enfrentam barreiras atitudinais, infraestruturais e institucionais: as atitudinais refletem a misoginia e a trans-homofobia estruturais; as infraestruturais impõem a itinerância das atividades aos espaços e horários contingentemente disponíveis; as institucionais, nos subjugam à insegurança em relação à manutenção da política, garantida apenas por termo de cooperação entre aquelas secretarias. Essas e outras informações, articuladas com minha visão de mulher, docente e ativista social, comporão neste estudo."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID19070_TB9067_03112025082024.pdf"
    "created_at" => "2025-12-02 14:51:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "THAIS CARVALHO ALVES"
    "autor_nome_curto" => "THAIS"
    "autor_email" => "thaisalves17@gmail.com"
    "autor_ies" => "OUTRA / MINHA INSTITUIÇÃO NÃO ESTÁ NA LISTA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A violência de gênero é amplamente noticiada nas mídias e monitorada por instituições governamentais e movimentos sociais. Paradoxalmente observa-se forte resistência de setores conservadores da sociedade à inclusão das temáticas de gênero e sexualidade nas políticas e currículos educacionais. Neste cenário, a Secretaria de Mulheres desenvolve com a Secretaria de Educação de Pernambuco, desde 2016, iniciativas como os Núcleos de Estudos de Gênero e Enfrentamento à Violência contra Mulheres (NEGs). Estes objetivam realizar ações de informação, formação e pesquisa em gênero e educação. Mobilizam profissionais e estudantes a partir da reflexão sobre temas relacionados às desigualdades e violências de gênero. O presente trabalho apresenta um relato de minha experiência como professora de língua portuguesa coordenando há dois anos o NEG Robeyonce Lima, na Escola de Referência em Ensino Médio Jornalista Trajano Chacon em Recife. Para tanto, tomo como conceito base deste trabalho a concepção de gênero que se define, segundo Butler (2023), sob uma perspectiva não essencialista, performativa e crítica. Partindo dessa ótica, o NEG de nossa escola promove formação de seus profissionais; desenvolve e contribui com projetos integrados; realiza encontros e atividades pedagógicas com estudantes sobre as temáticas focais desses núcleos numa perspectiva interseccional; promove eventos que articulam docentes e discentes com redes de ativismo, universidades, Secretarias de Educação e da Mulher; bem como acolhe estudantes. Os NEGs revelam-se espaços de resistência e acolhimento para toda comunidade escolar. Contudo, enfrentam barreiras atitudinais, infraestruturais e institucionais: as atitudinais refletem a misoginia e a trans-homofobia estruturais; as infraestruturais impõem a itinerância das atividades aos espaços e horários contingentemente disponíveis; as institucionais, nos subjugam à insegurança em relação à manutenção da política, garantida apenas por termo de cooperação entre aquelas secretarias. Essas e outras informações, articuladas com minha visão de mulher, docente e ativista social, comporão neste estudo.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.