Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MASCULINIDADES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO, CUIDADO E DESENVOLVIMENTO NA PRÁTICA DOCENTE NO CRATO – CE

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar a atuação de professores homens na Educação Infantil no município do Crato – CE, à luz das discussões de gênero e das especificidades dessa etapa do desenvolvimento infantil. A pesquisa parte da compreensão de que a presença masculina na docência da primeira infância, embora ainda minoritária, tensiona representações hegemônicas de cuidado, afeto e autoridade, ao mesmo tempo em que desafia os projetos político-pedagógicos (PPPs) a incorporarem perspectivas mais plurais e equitativas. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base na análise de documentos oficiais da rede municipal de ensino, registros em diários de bordo produzidos por docentes e respostas a questionários aplicados junto a professores atuantes nas turmas do Infantil IV e V. Os dados evidenciam que a inserção de homens na docência da Educação Infantil pode ampliar as possibilidades de interação e desenvolvimento integral das crianças, contribuindo para práticas mais dialógicas e sensíveis às múltiplas dimensões do ser infantil: linguagem, cognição, corpo e relações sociais. O referencial teórico fundamenta-se em Louro (1997), Foucault (1988) e Kuhlmann Jr. (2010), ampliado por Connell (2009) e Butler (2003), que discutem construções sociais de gênero, masculinidades e a performatividade do gênero, além de estudos recentes (Ribeiro, 2020; Silva, 2022) sobre formação docente crítica e práticas inclusivas na Educação Infantil. Conclui-se que, quando respaldada por formação crítica e políticas públicas comprometidas com a equidade, a atuação de docentes homens pode colaborar com o fortalecimento de uma Educação Infantil mais justa, inclusiva e promotora de subjetividades diversas, contribuindo com o enfrentamento de estereótipos e com a construção de vínculos educativos mais democráticos e transformadores.

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