O decréscimo da capacidade funcional é provocado, em grande parte pelo sedentarismo, o que pode ser melhorado pela prática regular de exercícios e adoção de um estilo de vida mais ativo, protelando os efeitos nocivos causados pelo processo de envelhecimento. A capacidade funcional está relacionada com a capacidade de uma pessoa realizar as atividades da vida diária (AVDs) de maneira independente. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os efeitos de um programa de atividades físicas sistematizadas na capacidade funcional de idosos e sua relação com a saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo. A amostra foi constituída por idosos, sendo 10% de homens e 90% de mulheres alunos/usuários da UAMA, com média de idade de 70,6 anos. Para a obtenção dos dados foram utilizados, um questionário sócio-demográfico e a bateria de testes relacionados à AVDs (Andreotti e Okuma, 1999). Os resultados demonstram que houve melhora na média de todos os testes, sendo os valores: Caminhar/Correr 800 metros: Pré 9,75 e Pós 9,72; Levantar-se do Solo: Pré 8,43 e Pós 7,45; Subir Degraus: Pré 36,5 e Pós 40; Sentar, Levantar e andar pela casa: Pré 44,9 e Pós 42,3; Calçar meia: Pré 4,56 e Pós 3,41; Habilidade Manual: Pré 12,35 e Pós 10,25. Os resultados contribuem para o fortalecimento da relação positiva entre a prática de atividade física e a melhoria em capacidades físicas e funcionais, ou seja, a atividade física contribui de maneira fundamental para a manutenção da autonomia e independência de idosos.