A investigação das atividades educacionais desenvolvidas em espaços não formais de educação como os Museus e Centros de Ciências, tem atraído a atenção de muitos pesquisadores nacionais e internacionais, e o crescimento desses espaços vem colocando para as escolas e universidades uma nova demanda relacionada à formação de profissionais para atuação em situações diferentes daquelas de uma sala de aula formal de ciências. Com a reestruturação e inauguração do Museu Vivo da Ciência de Campina Grande, alguns estudantes do curso de Licenciatura em Física foram selecionados para um período de atuação como monitores naquele espaço expositivo de educação não formal. Neste trabalho apresentaremos alguns resultados preliminares de uma pesquisa que procura investigar o tipo de reflexão que o estudante/monitor estabelece com a sua nova prática pedagógica, o novo local de trabalho e com o público visitante. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, cujos principais instrumentos de coleta de dados serão a entrevista semiestruturada e a observação participante. Acreditamos que a investigação representará uma importante contribuição para a prática pedagógica em espaços não formais de educação e, embora a pesquisa ainda esteja em curso, decidimos colocar em discussão algumas de nossas impressões preliminares.