Os doces em massa são resultantes do processamento adequado das partes comestíveis dos vegetais, adicionados de açúcares, água, pectina (0,5 à 1,5% em relação a polpa), ajuste de pH (3 a 3,4), além de outros aditivos permitidos até alcançar a consistência adequada, assegurando estabilidade ao produto. Este trabalho teve por objetivo elaborar e avaliar a qualidade físico-química e sensorial de doce em massa enriquecido com polpa de tamarindo em diferentes concentrações. O doce foi processado no Laboratório de Tecnologia de Produtos Agropecuários (LTPA) e formulado em três concentrações: a primeira continha 10% de tamarindo (DBT1), a segunda 20% (DBT2) e a terceira 30% (DBT3). As análises foram realizadas no Laboratório de Análises Físico-Químicas (LAFQ) em triplicata. A avaliação sensorial foi realizada com 63 provadores no Laboratório de Análise Sensorial (LAS), através de testes de aceitação global, atributos aparência, cor, aroma, sabor e textura, preferência, atitude de consumo e escala ideal de açúcar e acidez. Verificou-se que o teor de sólidos solúveis (%, °Brix) variou de 75,3 °Brix para o doce com 10% de tamarindo a 72,1 °Brix para o doce com 30% de concentração de tamarindo, já o teor de vitamina C aumentou proporcionalmente em função das concentrações da polpa de tamarindo; para açúcares redutores não houve diferença considerável. A amostra DBT3 no atributo aparência obteve 79,4% e um alto índice de aceitação na cor, no atributo sabor destacou-se a amostra DBT2 com 71,42% de aceitação e baixa rejeição. Quanto à atitude de consumo todas as formulações foram bem aceitas.