O elevado índice de desperdício que tem sido observado na atualidade está presente em todo o processo, desde a produção, passando pelo transporte, pela armazenagem, pela distribuição, finalizando pelo consumo, no caso, dos alimentos. Muitos tipos de desperdício são retratados na literatura, a exemplo de Vasconcelos (2008), que apontou que a perda na agricultura nacional brasileira seja de aproximadamente R$10 bilhões, o que equivale a cerca de 7,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do pais. Esses números equivalem, em porcentagem do que são colhidos, a quase 20% de uma safra, e quando se trata de alimentos perecíveis como frutas e verduras, as perdas alcançam o patamar de 30 a 40%. É nesse contexto que o presente trabalho se desenvolve com o objetivo de identificar formas de minimização do desperdício na oferta de alimentos aos consumidores. Para viabilizar a pesquisa, tomou-se como referência teórica Chitarra & Chitarra (1990), e como referência empírica um estudo de caso nos supermercados no município de Garanhuns, gerando assim a constituição desse trabalho em três partes. (1) Metodologia; (2) Resultados e discussão; (3) Conclusão.