Com este trabalho temos o objetivo de trazer uma breve discussão baseada na observação e atuação das alunas Ângela Silva Barbosa e Valéria Patrícia Araújo Silva, bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência - PIBID da Universidade Federal de Campina Grande/CH, a partir do acompanhamento das aulas de sociologia, ministrada na Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida. O trabalho parte da premissa de que à sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que afetam o nosso dia a dia e que de alguma maneira busca promover entre os e as estudantes de sociologia a problematização das opiniões do senso comum, a desnaturalização e o estranhamento da realidade social. Assim nosso trabalho destaca que o ensino da sociologia na referida escola, torna-se marginalizado, no sentido de que os estudantes não compreendem a sociologia como uma disciplina relevante para sua formação profissional. Deste modo, conseguimos observar que a maioria dos alunos não considera a sociologia como ciência capaz de pensar os fenômenos sociais em suas complexidades baseada em conceitos epistemológicos, e percebemos ainda, que estes chegam à sala de aula, incutidos de valores morais, tendo uma visão sobre os aspectos sociais baseados em senso comum, acreditando que a sociologia da educação básica é centrada na descrição dos fatos sociais, sem análise crítica e embasamento teórico. Portanto, buscamos destacar que o ensino da sociologia não é senso comum tampouco "conversa de botequim". Assim, nós, como alunas bolsistas do PIBID Sociologia/CH, procuraremos mostrar a relevância deste programa na observação e análise do ensino desta disciplina no Ensino Médio Básico, assim como sua contribuição na construção do ensino da Sociologia como um instrumento de reflexão e análise da vida social, através da prática em sala de aula.