A PESQUISA TEVE POR OBJETIVOS: 1) ANALISAR CENÁRIOS PROSPECTIVOS PARA O FINANCIAMENTO DO SUS CONSIDERANDO DIVERSAS OPÇÕES DE REGRAS DE APLICAÇÃO MÍNIMA EM SAÚDE COM VALORES ESTIMADOS ENTRE 2021 E 2036, E 2) ANALISAR FONTES DE RECEITA PARA AMPLIAÇÃO DE GASTO DE SAÚDE. A INVESTIGAÇÃO FOI DESENVOLVIDA POR MEIO DE CONSULTA A SISTEMAS ORÇAMENTÁRIOS OFICIAIS E AO APARATO LEGAL QUE REGULAMENTA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. SÃO AVALIADOS DISTINTOS CENÁRIOS PARA AS REGRAS DE GASTO FEDERAIS DO SUS. MOSTROU-SE QUE A MANUTENÇÃO DO CONGELAMENTO DO PISO FEDERAL DE APLICAÇÃO DE SAÚDE IMPORTA EM PERDAS PARA O ORÇAMENTO DO SUS EM RELAÇÃO À PROPORÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO, DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA E PER CAPITA. ADEMAIS, DEMONSTROU-SE QUE NOVAS REGRAS DE APLICAÇÃO MÍNIMA, BASEADAS NA RETOMADA DA EMENDA CONSTITUCIONAL 29 OU COM BASE NO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA MITIGARIAM OS IMPACTOS DO SUBFINANCIAMENTO CRÔNICO E REDUÇÃO RECENTE DE FINANCIAMENTO DO SUS. DO PONTO DE VISTA DA ARRECADAÇÃO, MOSTROU-SE QUE HÁ OPÇÕES PARA AMPLIAR A PROGRESSIVIDADE DO SISTEMA TRIBUTÁRIO E CANALIZAR ESTRUTURALMENTE RECURSOS PARA O SUS: MUDANÇAS NO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA, REGULAMENTAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS, REVISÃO DE BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS E A TRIBUTAÇÃO DE PRODUTOS NOCIVOS À SAÚDE. A DESTINAÇÃO DE PARCELA DO AUMENTO DA ARRECADAÇÃO PARA O SUS REQUER A REVISÃO DO REGIME FISCAL INSTITUÍDO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 95, SUGERINDO-SE SUA REVOGAÇÃO E ADOÇÃO DE REGRAS DE APLICAÇÃO MÍNIMA BASEADAS EM METAS DE CRESCIMENTO REAL DO VALOR PER CAPITA APLICADO COMPATÍVEIS COM AS DEMANDAS DO SUS.