CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA DE COVID-19 PARA A SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO EXIGEM PLASTICIDADE DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) PARA ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS DEMANDAS, MANTENDO ACESSO OPORTUNO E ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE AOS USUÁRIOS, REORDENANDO COMPONENTES DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO. APRESENTA-SE RECORTE DE PESQUISA EM ANDAMENTO, NA QUAL IDENTIFICARAM-SE RELATOS SOBRE A (RE)ORGANIZAÇÃO DA RAPS EM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO NA PANDEMIA. FORAM ENTREVISTADOS SEIS PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL, QUE RELATAM MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS EM FUNÇÃO DA PANDEMIA, DESTACANDO: DIFICULDADE DOS PROFISSIONAIS EM PERCEBER OS SERVIÇOS ONDE ATUAM COMO EQUIPAMENTOS DE SAÚDE ESSENCIAIS, REMETENDO À DICOTOMIA MENTE/CORPO; REDUÇÃO NO QUANTITATIVO DE RECURSOS HUMANOS; INCREMENTO DE DEMANDA POR ATENDIMENTO NA PANDEMIA; DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO COM A ATENÇÃO BÁSICA; SOBRECARGA DAS EQUIPES. DESTACA-SE O ESFORÇO DA COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL NA CRIAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA OS SERVIÇOS, COM ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS E GERENTES. SUGERE-SE REFORÇO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, MATRICIAMENTO E APOIO ÀS EQUIPES DE SAÚDE, QUE TENDEM A PROPORCIONAR QUALIFICAÇÃO TÉCNICA, ALÉM DE ALÍVIO, ACOLHIMENTO ÀS ANGÚSTIAS E TENSÕES DAS EQUIPES E PROFISSIONAIS, PROPORCIONANDO MAIOR BEM-ESTAR, EMPODERAMENTO PARA O CUIDADO E MAIOR MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO.