Esta pesquisa objetivou analisar nossa práxis pedagógica no período junho de 2022 à abril de 2024, no retorno das aulas presenciais, pós COVID 19, em confronto com as críticas mais recentes à didática anunciadas por Pimenta e alinhadas com as políticas de educação nacional. Neste sentido, corroboramos com o ideal de uma educação humanista e crítica, visualizadas na estrutura pedagógica categorizada por Libâneo e Savianni aqui tomadas como referências para o reconhecimento das implicações das relações entre teoria e prática nos seus aspectos políticos e pedagógicos propriamente ditos. Configura-se como um estudo de caso de natureza qualitativa, cujos dados foram construídos a partir da observação participante e interpretados segundo a perspectiva de Bardin. No contexto da sala de aula, o componente de didática ofertado para cursos de licenciaturas diversas e pedagogia, procura evidenciar a formação ética, autônoma, crítica e, portanto, responsável tanto com a constituição do sujeito aprendiz quanto com a do sujeito professor. Nossas observações atestam que massivamente os estudantes não estão ambientados com uma gestão democrática que suscite a corresponsabilização pelo seu processo formativo e auto formativo, revelado através do negligenciamento com o currículo proposto. Isso é demonstrado, no descumprimento de prazos e na superficialidade das argumentações proferidas oralmente e através da escrita. Nossos resultados apontam para a urgência de equilibrar ao nosso ideal de educação as possibilidades concretas dos estudantes referentes a capacidade e vontade de se comprometerem com sua formação inicial de professor desconstruindo e ressignificando o modo como se aprende e construindo uma identidade docente.