Trata-se de uma pesquisa-ação que explorou como três professores de Educação Física de escolas públicas do Sul de Minas Gerais conduziram uma experiência de ensino em lutas. Os resultados revelaram que a restrição à participação simultânea dos alunos nos jogos de luta foi motivada pela preocupação dos professores com a segurança dos alunos, o que limitou a aprendizagem estudantil. A reflexão promovida pela comunidade de prática entre docentes e pesquisadores evidenciou a necessidade de equilibrar segurança e inclusão através de uma melhor organização dos espaços e recursos disponíveis. Conclui-se que um processo formativo deve estimular os docentes a duvidarem de suas próprias crenças em prol da mudança de suas condutas docentes, a favor de uma linguagem da movimentação mais inclusiva e favorável à semiose.