Apresenta trabalhos realizados por duas universidades públicas no diálogo com escolas, destacando a cidade como espaço educativo, base formativa de cidadãos(ãs). Essa cidade que se depara com catástrofes climáticas e humanitárias, traz consequências dramáticas na vida de pessoas e animais. O modelo capitalista produz na cidade isolamentos, discriminações, medos, mas suas ruas podem ser espaços de trocas, memórias e resistências. O primeiro, traz duas pesquisas realizadas com professores: uma, investiga resistências encontradas em práticas pedagógicas de professores da EJA no ensino remoto, no Ceará, e a outra reflete a ausência de memórias da ditadura civil-militar no ensino de história em escolas de uma cidade gaúcha, o que pode explicar negacionismos e revisionismos. O segundo, destaca pesquisa realizada em periódicos sobre formação no Curso de Pedagogia. Focou as crianças e a cidade no âmbito de produções acadêmicas entre 2011-2021. Os resultados auxiliam na compreensão das cidades em sua complexidade, possibilitando problematizações sobre circunstâncias de vida locais, e ratificando-as como espaços não formais de educação. O terceiro, apresenta uma experiência no PIBID de Geografia, em uma turma de ensino médio público. Visou entender como o espaço coletivo e social se apresenta para jovens e como interagem com ele, considerando a segurança e insegurança. Realizou-se oficina explorando conceitos de lugar e território. Um mapeamento participativo auxiliou na interpretação dos dados, revelando receios de exploração de territórios nos espaços públicos. A intersecção desses trabalhos identifica a importância de experienciar a cidade, em especial diante do desafio de enfrentar os esvaziamentos nos convívios sociais contemporâneos.