A existência das mulheres negras na modernidade é permeada por opressões de gênero e raça e classe. Com elementos de uma pesquisa participante, esse trabalho tem o objetivo de analisar e caracterizar o processo formativo de professores/as de Ciências em formação continuada, no tocante as reflexões sobre raça, gênero e classe no modelo capitalista. Nossos resultados demostram que os/as professores/as de Ciências em formação procuraram, por meio do trabalho feminino, romper com o discurso homogeneizante sobre as mulheres negras. Além disso, nossos resultados indicam que uma formação que integre a diversidade como conhecimento pedagógico na formação professores/as de Ciências/Química, possibilita a quebra de estruturas opressivas presentes no ambiente escolar.