Este trabalho apresentará reflexões insurgentes ao longo da disciplina “Educação Estética”, na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A partir das trocas de saberes em sala de aula, considerando que o homem deve ser o sujeito de sua própria educação, foram promovidas discussões sobre processos civilizatórios, práticas pedagógicas, bem como acerca das constituições do sujeito enquanto parte da sociedade na qual está inserida. Entendendo a estética enquanto campo de conhecimento da filosofia, as reflexões foram conduzidas não somente pelo estudo das formas, obras, técnicas ou modos de expressão, mas questionando a subjetividade da vida e como esta se relaciona com as obras, formas, culturas, técnicas, símbolos, linguagens e tudo que puder ser denominado como “o outro”. Utilizando referenciais teóricos elaborados por Freud, Lacan, Freire e Taylor, entre outros pesquisadores relevantes para a disciplina, associados a exibição de documentários como “Arquitetura da Destruição” e “Funk Rio”, as discussões promovidas possibilitaram às estudantes matriculadas suas auto conduções até o resultado da primeira avaliação: subjetividade de suas existências relacionadas às práticas pedagógicas, percebendo a angústia como fio condutor de um processo de formação pedagógica, tanto para suas vidas profissionais quanto para a formação de seus futuros alunos. Como resultado, o questionamento hierarquicamente acima da exatidão das respostas; a Educação Estética como base de percepções, de afecções e de análise do sentir e do pensar a vida do sujeito contemporâneo.