A afetividade é um fator indispensável para o atendimento de estudantes com deficiências e/ou transtornos uma vez que existe grande relação entre o que é ensinado, por quem é ensinado e para quem é ensinado, cabendo ao professor integrar razão e emoção para o completo desenvolvimento humano. Assim sendo, verifica-se uma grande necessidade de ampliação de estudos e métodos que possam dar subsídio, tanto para o ensinar quanto para o aprender, bem como analisar o papel exercido pela afetividade entre o professor e estudante de maneira que este estudante se sinta acolhido e possa desenvolver suas capacidades e, dessa forma, exercer um papel que é seu por direito. Portanto, o objetivo do presente estudo é analisar como a afetividade afeta, direta ou indiretamente, o processo de escolarização de uma forma que esse ocorra de uma maneira efetiva. Grandes autores apontam a relevância da afetividade no processo de ensino e aprendizagem, dentre eles estão: Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon cujas teorias têm em comum o ambiente e socialização como instrumentos fundamentais para o desenvolvimento e aprendizagem. Este estudo aponta para a necessidade de ressignificar a prática pedagógica docente, efetivando a construção de uma metodologia de ensino que propicie ao aluno ser levado a “entender e aprender. Destaca-se a necessidade de profissionais que compreendam a relevante participação da afetividade no processo educacional, numa abordagem pedagógica que terá por base a teoria das emoções e na psicogênese de Wallon, respeitando suas necessidades, possibilidades e seus impedimentos.