As tecnologias digitais têm causado transformações significativas na sociedade, por consequência, as instituições educacionais também são impactadas, porém, não na mesma velocidade e disponibilidade quando se trata da Educação Pública, entretanto, tais tecnologias não podem ser negligenciadas e por isso, torna-se fundamental que a integração das mesmas ocorra de algum modo na sala de aula. Nesse sentido, o Pensamento Computacional (PC) surge como possibilidade de integrar a tecnologia ao contexto educacional, além disso, enquanto habilidade cognitiva, pode favorecer os sujeitos das escolas na solução de problemas de maneira eficiente e criativa, mediante utilização de ferramentas computacionais ou aplicando princípios da Computação Desplugada. O trabalho relata a experiência de explorar o PC a partir de oficinas, planejadas no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e destinadas aos alunos de Ensino Fundamental II em uma escola pública municipal da zona rural de Jacobina - BA, onde experimentaram atividades plugadas e desplugadas. Diante disso, a investigação dessa prática é qualitativa, com dados coletados mediante observação participante e entrevista focalizada. A partir daí, foi possível constatar que a falta de infraestrutura tecnológica da escola não impediu que a experiência fosse efetivada com boa participação e engajamento dos alunos e professores, além de trazer mais significado aos conteúdos ensinados. Os resultados também reforçam a importância do PC, que se configura como habilidade de grande potencial educacional, principalmente por incentivar um ensino inovador e estimular os alunos a serem protagonistas de seus processos de aprendizagem.