Este relato traz as observações diretas em uma escola estadual durante um dos rodízios como Bolsista do Programa de Residência Pedagógica (PRP), abordando a problemática em volta do seu uso excessivo do aparelho celular, desafiando o processo de ensino-aprendizagem. As observações relatadas foram realizadas nas turmas do 2° e 3° anos, revelando o uso descontrolado do aparelho e a significativa queda no desempenho acadêmico e no aprendizado. Os docentes enfrentam desafios todos os dias para manter a atenção dos discentes e controlar o manuseio dos aparelhos. Ademais, a instituição investe constantemente em métodos que controlem o manuseio dos aparelhos, como advertências, contudo os resultados são pouco efetivos. Diante desse cenário, o trabalho discute a necessidade de estabelecer limites dos dispositivos e propõe brevemente para maximizar os benefícios e minimizar os prejuízos. Sugestões incluem usá-los como ferramenta pedagógica, criação de espaços educativos nos meio digitais, e o aproveitamento de recursos como blogs, padlet e Instagram para envolver os alunos de forma mais efetiva no processo de aprendizagem, como espaços educativos nos meios digitais. Desse modo, a formação contínua é essencial para os desafios impostos pela crescente presença da tecnologia em sala, mantendo a relação de confiança, respeito e diálogo com os alunos, fundamental para o sucesso da prática educativa.