A Química, como ciência experimental desempenha abordagem investigativa e contextualizada, auxiliando os alunos na dinâmica do processo aprender/ensinar. Conscientes da inovação na formação docente e no repensar por novas características metodológicas, a experimentação é uma metodologia facilitadora no processo de ensino e aprendizagem na melhoria do ensino de química, atuando através da representação simbólica, exemplificação e investigação que denotam sua potencialidade na ampliação de experimentos práticos. Nesse sentido, o estudo em questão teve como objetivo desenvolver atividades experimentais com materiais de baixo custo que facilitem o aprendizado dos alunos à medida que possa estabelecer a dinâmica indissociável entre teoria/prática, capacidade de resolver problemas e estimular a reflexão quanto ciência científica. A pesquisa-ação com abordagem qualitativa envolveu 15 alunos (divididos em cinco grupos de três) do ensino médio de uma escola estadual do município de Areia no brejo paraibano, sendo a aplicação das atividades práticas (Densidade, Reações Químicas, Cinética Química, etc) executada numa mostra pedagógica desenvolvida pela escola. Como resultado, 80% dos alunos afirmaram que as práticas executadas na feira de ciências facilitaram na complexidade abstrata dos conteúdos químicos destacados, sendo a parte lúdica importante na representação de fenômenos observados no cotidiano. Ainda, 100% dos alunos justificaram que o modelo empírico experimental despertou a curiosidade, motivação e participação ativa para a ciência através da troca de conhecimento e integração mútua. Em resumo, é notório que a elaboração de experimentos químicos estimula o raciocínio crítico na busca por respostas, promove aprendizagem significativa, explicações para os fenômenos observados no dia a dia e evolução do aspecto macroscópico para o microscópico, por meio da experimentação.