A sociedade se organizam através de suas práticas culturais, suas memórias, identidade e afetos, como substância da etnicidade do sujeito. Barth (1968) explica que a consciência de si, reconhecer a sua alteridade em relação aos outros grupos, começam nas fronteiras da Etnicidade do sujeito. Pensar nessas fronteiras nos possibilita a compreender o lugar das encruzilhadas como encontro de memórias e afetos que são construídos nas relações sociais e profissionais dessas educadoras. Logo, o objetivo geral dessa pesquisa é compreender como as diferentes etnicidades das professoras são construídas através das encruzilhadas das memórias e afetos. Desse modo, os objetivos específicos traçados consistem em Narrar e discutir as trajetórias de vida e profissional de professoras; compreender como o processo de formação das professoras e as encruzilhadas afetivas e debater a importância das memorias como metodologias pedagógicas. Este texto trata-se de uma pesquisa narrativa, no qual faço discussões no âmbito do Etnicidade e formação docente. Logo, esse artigo tem como finalidade abordar três eixos temáticos nas quais questionamos sobre as encruzilhadas como encontros de memórias das professoras da rede públicas como espaço de afeto e etnicidade. Discutimos no primeiro eixo a relação da etnicidade e afetos das professoras. No segundo instante, analisamos as encruzilhadas e memórias como substância da etnicidade das professoras da rede pública. E por fim, realizamos um diálogo com bell hooks (2018) e Renato Noguera (2016) sobre a relação do afeto como o lugar de pertencimento das memorias das educadoras. Sob a correlação de fontes bibliográficas, observação e entrevista, através da abordagem qualitativa que consiste no trajeto preponderante da pesquisa.