É perceptível que o uso de jogos e brincadeiras para o ensino da Língua Portuguesa traz como proposta desenvolver habilidades linguísticas de modo interativo, propiciando ao/à aluno/a o ensino mais dinâmico e atrativo, o que consequentemente aumenta o interesse pelo assunto proposto, assim como adquirindo novos conhecimentos que o jogo oferece. Nesse contexto, o presente artigo discorre sobre as experiências vivenciadas por licenciandas durante a realização de uma disciplina “Estudos temáticos de Alfabetização, Estudos Sociais (Hist. e Geog.) Ciências e Matemática em situações reais e/ou Simuladas IV”, do curso de Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Tal disciplina trouxe como proposta de atividade a utilização de lendas amazônicas para desenvolver a linguagem oral dos/as alunos/as, através da utilização de um jogo que é conhecido como “CARA A CARA”. As discentes apresentaram em uma feira de linguagem organizado pelo Clube de Ciências da UFPA. A metodologia utilizada para desenvolver a pesquisa foi de natureza qualitativa, tipo descritiva Gil (2002). As licenciandas apresentaram as lendas amazônicas de forma lúdica, a fim de que os alunos conseguissem trabalhar o seu desenvolvimento cognitivo caracterizando trechos sobre as lendas e as principais características físicas dos personagens, além de desenvolver a oralidade nas tarefas que o jogo exige. Foram utilizados teóricos como Kishimoto (2010), Vygotsky (1998) que tratam do conhecimento nas brincadeiras, jogos e ludicidade, para o benefício do desenvolvimento cognitivo da criança, e Huizinga (2007) que apresenta o jogo com cultura. Os resultados foram muito positivos para as crianças que participaram e gostaram da forma diferenciada que foram apresentadas as lendas amazônicas através de um jogo. Conclui-se que a atividade proposta na disciplina do curso foi de grande valia para a formação docente das licenciandas, bem como para a aprendizagem significativa para os/as alunos/as.