O artigo faz parte de um projeto de extensão, que tem como objetivo desenvolver atividades lúdicas que contribuem para a saúde mental de adolescentes, tais como do jogo da capoeira e sua musicalidade e, por meio dos instrumentos musicais: violão e ukulele. A escolha por essas práticas se deve ao perfil dos estudantes protagonistas, que possuem tais habilidades e conhecimentos e, portanto, oferecem tais atividades para os atores sociais (estudantes do ensino médio) envolvidos. A relevância do tema, Saúde Mental e Ludicidade, se dá ao número expressivo de adolescentes que apresentam distúrbios mentais, como crises de ansiedade, depressão, pânico e fadiga. Segundo pesquisas, as exigências e demandas durante a academia, faz com que os adolescentes se sintam pressionados. Dentre as práticas que contribuem para a promoção e manutenção da saúde mental, destacam-se as atividades lúdicas, que devem ser inseridas desde o nascimento, perpassando pela adolescência até a fase adulta e idosa. As atividades lúdicas vêm contribuir de forma fundamental para a melhoria da autoestima, bem como podem reduzir os fatores estressares, minimizando a ansiedade e a angústia presentes no cotidiano, pois esse tipo de atividade permite a expressão de sentimentos e a comunicação é favorecida por meio da formação de grupos. As atividades do presente projeto, encontram-se em andamento. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa sobre percepção da saúde mental e um dos resultados obtidos revelou que o estado de saúde mental tem atrapalhado o desempenho escolar, da mesma forma que a vida acadêmica afeta a saúde mental. Também, 95% dos entrevistados, disseram que a escola deve oferecer apoio à saúde mental. Nesse sentido, espera-se que o papel transformador da extensão possa contribuir de forma positiva como um dos instrumentos da Educação Emocional, no desenvolvimento de habilidades e criatividade; ritmos musicais e corporais; promovendo a autodisciplina e a autoestima dos envolvidos.