Com o passar dos anos, nota-se um interesse crescente pelos transtornos alimentares. Estudos apontam que à obesidade, preocupa alunos, pesquisadores e profissionais que atuam na área da saúde. Em países considerados desenvolvidos a obesidade tem exposto um crescimento ascendente, principalmente a obesidade infantil - subsequente dos maus hábitos alimentares e, sobretudo por intermédio do sedentarismo. Estudos sobre estes transtornos alimentares, principalmente no período da infância, supõem que o nível sócio econômico e cultural, o ambiente familiar assim como o tempo em que permanecem no ambiente escolar, são determinantes para que a criança tenha um desenvolvimento saudável no decorrer de sua vida. Essas especulações passam a ser comprovadas quando são feitos estudos de avaliação da composição corporal em diferentes populações, visando quantificar seu desenvolvimento. O presente estudo, buscou identificar a composição corporal de crianças escolares com idade entre 9 e 11 anos. Para a investigação dos pressupostos foi feita uma revisão bibliográfica sobre a qualidade da informação sobre a composição corporal de crianças utilizaremos de uma avaliação morfológica corporal, realizada através de medidas de peso, estatura e dobras cutâneas, para se estimar o Índice de Massa Corporal – IMC. Resultados encontrados no presente estudo foram a relação e a correlação entre a idade com IMC e % de Gordura, onde houve uma associação positiva estatisticamente significativa, ou seja, quanto maior for a idade em meses maiores foram os valores dos IMC e % de Gordura. Por ser um tema bastante abrangente, atual e polêmico, vê-se a importância de novos estudos direcionados a composição corporal, buscando dados da nossa realidade. Retrata-se a importância de uma boa escolha por uma boa alimentação e pela a prática da atividade física ainda mais neste ambiente escolar, onde é possível selecionar melhor o conteúdo de ingestão e ter uma prática de atividade física assídua, onde a criança deve ser capaz de brincar construtivamente, desenhar, estar em movimento constante, e usufruir toda a energia que lhes é permitida, faz-se necessário um organismo em equilíbrio, afastado de qualquer possibilidade de distúrbios alimentares e sedentarismo.