O uso de águas salinas na irrigação para produção vegetal é um desafio que vem sendo superado com sucesso em diversas partes do mundo. Objetivou-se com o trabalho verificar efeito da salinidade na germinação e crescimento inicial de Girassol com diferentes concentrações salinas na água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no período de 11 a 31 de maio de 2012 na área experimental do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), Campus de Pombal - PB, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, sendo dois sacos por repetição. Os tratamentos consistiram da combinação de dois fatores: salinidade da água de irrigação (CEa) em cinco níveis (0,2 - controle; 1,2; 2,2; 3,2 e 4,2 dS m-1) e dois tipos de substrato (solo franco arenoso e solo + esterco bovino curtido, na proporção de 1:1). As avaliações foram realizadas 20 dias após a semeadura (DAS), onde foi analisada a Altura da Planta (AP), Número de Folhas Planta (NFP) e Diâmetro do caule (DP). Nesta ocasião foi coletada a Matéria Fresca da Parte Aérea (MFPA), além do índice de velocidade de emergência (IVE) e percentagem de emergência (%EMERG). O nível de 3,2 dS m-1 de salinidade da água de irrigação proporcionou maiores valores do índice de velocidade de emergência e percentagem de emergência no substrato solo. Já no substrato solo + esterco, os níveis de 1,2 e 4,2 dS m-1 de salinidade da água de irrigação proporcionaram menores valores do índice de velocidade de emergência e percentagem de emergência. O número de folhas por planta do girassol não foi afetado pelo aumento da salinidade da água de irrigação. A salinidade crescente da água de irrigação proporcionou decréscimo linear da matéria seca da parte aérea.