O trabalho propõe que é possível identificar em unidades de conservação pontos que sejam potenciais estações e trilhas interpretativas com a finalidade de promover a Alfabetização Ecológica para grupos organizados de visitantes, sejam da comunidade ou escolas. Através de consulta bibliográfica e levantamento de informações e conceitos relevantes a pesquisa, pressupomos que toda unidade de conservação possui características especiais e capacidades para a implantação de espaços educativos guiados, de forma a aproveitar os recursos paisagísticos e ambientais contidos nas unidades que podem contribuir para Educação da comunidade local e visitantes. Apresentaremos componentes ambientais presentes nas unidades de conservação que podem ser incluídas dentro de uma estação ou trilha interpretativa, as quais trataremos sobre sua função e formação. Considerando como fundamento educacional a alfabetização ecológica e utilizando os princípios da interpretação ambiental, associados aos aspectos topofílicos, refletiremos acerca da identificação das estações interpretativas em unidades de conservação como subsídio à alfabetização ecológica, visando ainda contribuir para sensibilização e conscientização ambiental a partir da perspectiva ecológica e sensorial. Todo esse processo deve despertar no visitante o sentimento de pertencimento e de identificação com o espaço visitado. Assim, acredita-se que o visitante se envolva de tal de forma com aquilo que está vivenciado que passa a sentir-se parte daquilo, e apresente uma nova concepção sobre a preservação dos recursos naturais.