O presente trabalho tem como propósito analisar e discutir as diferentes possibilidades de aperfeiçoamento das práticas inclusivas da Rede SESI-SP, na perspectiva da educação especial, a partir das Diretrizes do Desenho Universal de Aprendizagem (DUA) adotadas por esta instituição de ensino. Cientes dos desafios que os docentes, inclusive em formação, enfrentam com a diversidade dos alunos em sala de aula, questionamos: De qual modo os princípios da inclusão são colocados em prática na sala de aula e no dia a dia da rotina escolar dos alunos? Para fundamentar esta pesquisa, baseamo-nos em conceitos de inclusão escolar por MANTOAN (2003), a necessidade do acolhimento inclusivo segundo MEDEIROS (2009), sobre as diretrizes do Desenho Universal de Aprendizagem de acordo com Sebastian (2020) dentre outros. No presente estudo, apresentamos um estudo de caso de caráter qualitativo e analisamos diferentes registros, ambos realizados com docentes da escola SESI de São Paulo. Os resultados vêm demonstrando que, em em prol de uma inclusão efetiva em sala de aula, é preciso trilhar caminho rumo à formação permanente dos professores e criar condições para que o trabalho desenvolvido possa ter continuidade. A formação qualificada e direcionada para trabalhar com alunos alvo de educação inclusiva pode garantir não somente a inclusão escolar como também a inclusão social, fatores imprescindíveis para alcançarmos uma sociedade mais igualitária e justa, garantindo a todos o exercício da cidadania. Além disso, foi possível constatar que para os docentes, em especial o curso de Linguagens, alguns fatores impactantes existem entre teoria e prática vivenciadas em sala de aula, assim como a falta de capacitação profissional adequada, adaptação do espaço escolar, falta de recursos e materiais apropriados.