Através da metodologia de autoetnografia defendida por Santos (2017), esta pesquisa objetiva expor os processos de construção de materiais didáticos antirracistas e feministas ao compreender a sua importância na elaboração de currículos que abarquem as diferenças, assim como compartilhar o que foi feito para que possa ser utilizado por outros educadores. A partir da vivência no Programa de Residência Pedagógica da UFRJ e no cotidiano escolar investigando narrativas e trajetórias de mulheres negras da história do Brasil, construiu-se um trabalho centrado no protagonismo dos estudantes e nas potencialidades de discursos que fogem da lógica hegemônica homogeneizante. Em diálogo com Candau (2023), Oliveira e Candau (2010), Gonzalez (2020), Freire (1996) e Trindade (2002), pautamos uma educação democrática, dialógica e decolonial.