O presente trabalho tem por objetivo analisar a trajetória dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no Colégio Pedro II, desde sua criação em 1984, quanto aos aspectos relacionados à avaliação das aprendizagens e seus desdobramentos na contemporaneidade, verificando quais aspectos reforçam (ou não) uma postura arraigada a uma visão eurocêntrica; e quais transformações podem ser interpretadas como parte de um movimento interno a fim de romper com tais posicionamentos. A partir dessas análises, levantar questionamentos quanto à possibilidade de se pensar em uma avaliação das/para as aprendizagens numa perspectiva decolonial, trazendo para o debate as contribuições da prática docente na instituição nos últimos anos. O trabalho de pesquisa estará voltado inicialmente ao diálogo constante entre a Epistemologia de Fronteiras (Walter Mignolo) e o pensamento Decolonial (a partir do conceito de Colonialidade de Aníbal Quijano), num entrecruzar com a ideia de educação na perspectiva de Paulo Freire e de avaliação das/paras as aprendizagens a partir dos estudos das professoras universitárias Fernandes (2015; 2020), Esteban e Fetzner (2015).