O presente trabalho tem como justificativa compreender a participação do estudante com Deficiência Visual nos programas formativos das IES, destacando o PIBID e no PRP, de forma a conhecer como ocorre a sua inserção e imersão no sistema de Educação Básica como futuro docente. o objetivo geral da pesquisa centra-se em compreender como está acontecendo a participação do estudante com deficiência nos programas PIBID e PRP. Metodologicamente, o trabalho partiu da análise da legislação nacional sobre a temática, além da revisão de literatura, que se relaciona com a temática, destacando-se autores como Correia (2011), Oliveira (2017), dentre outros. Em seguida foi realizada uma entrevista com um aluno do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) na cidade de Campo Maior-PI, que possui Deficiência Visual na categoria de baixa visão. Constatou-se durante a pesquisa que as IES e os programas PIBID e PRP eximem-se da sua responsabilidade nos atendimentos que são pertinentes a esse alunado e jogam a responsabilidade do sucesso/insucesso ao próprio aluno com deficiência, impossibilitando que este alcance o sucesso acadêmico e tenha uma formação adequada, contradizendo-se com os preceitos previstos na Constituição Brasileira, que ressaltam que esse indivíduo deve fazer parte do mundo do trabalho e ter acesso a educação.