Atualmente pouco se tem discutido sobre as relações étnico-raciais no processo educativo do ensino básico, a partir da Geografia escolar, diante disso buscou-se discutir a lei que torna obrigatório a inclusão da história e da cultura indígena no currículo da educação básica, assim como uma forma de trabalhar a questão indígena concomitante aos conteúdos curricular de geografia que vá além da simbologia, dentro de uma perspectiva crítica e reflexiva junto aos educandos. Através de uma prática pedagógica diferenciada, que visa combater a exclusão e a desigualdade étnica. A prática foi mediada pelo Programa Residência Pedagógica e desenvolvida em uma escola Municipal, localizada na cidade de Augusto Corrêa, nordeste paraense, com alunos do sexto ano. A realização deu-se através de uma palestra educativa, com uso de imagens, atividade de pintura, produção textual sobre o cotidiano do indígena. A partir da construção das diversas narrativas construídas pelos alunos e reflexões desenvolvidas em sala de aula. Os alunos demonstraram que conseguiram se identificar as heranças povo indígena em vários aspectos de seu cotidiano. Portanto, pode-se perceber a importância de desenvolver em sala de aula práticas de ensino que garanta um aprendizado significativo, comprometido com a igualdade étnica e justiça social para com os povos originários.