O presente artigo discute a utilização das plantas medicinais como forma de valorizar a cultura dos povos tradicionais, visto que o uso das plantas medicinais na cura de doenças é milenar, nesse sentido os povos tradicionais usam e produzem remédios caseiros a partir do conhecimento popular. Nesse artigo buscamos construir pontos de diálogo entre conhecimento popular e científico, de forma a valorizar a cultura dos povos tradicionais. O conteúdo aqui discutido é decorrente de pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, e realização de oficinas realizada na Comunidade Quilombola Serra dos Bangas na cidade de Belém-AL, nas oficinas a comunidade apresentou como utiliza e para que serve as plantas medicinais nativas e também, apresentamos as propriedades químicas, bem como a confeccionamos de produtos fitoterápicos. Na atualidade, mesmo com o advento da tecnologia, os povos originários ainda mantém a cultura de produzir suas próprias garrafadas, pomadas, misturas de ervas como chás e xaropes. Nesse sentido, o meio acadêmico também contribui com o conhecimento cientifico, dessa forma a preparação das plantas medicinais de forma eficiente com práticas caseiras, certificando que o uso correto deve ser sim respeitado para que o princípio ativo se conserve, tal pratica contribui para valorizar da cultura dos povos tradicionais. Diante da grande biodiversidade de plantas utilizadas em benefício da população, torna-se necessário uma melhor distribuição de conhecimento dos efeitos provocados pelas mesmas, bem como a segurança no uso de plantas como recurso terapêutico.