A Educação Animalista busca formar sujeitos que se interessem em conhecer, compreender e exercer, em seu cotidiano, uma ética animalista/pós-humanista, que se alinhe com o respeito, a proteção e o reconhecimento de direitos dos animais não humanos. Como as normas que regulam a Educação Ambiental atribuem-na o papel de formar indivíduos que respeitem/protejam a comunidade de vida e, portanto, os animais não humanos, deve a Educação Animalista, como ela, ser promovida em todos os níveis de ensino. Isso abrange o Ensino Médio, no qual se deve, sempre que possível, promover o diálogo de assuntos da Química com o Direito Animal. Isso, por exemplo, é possível em conteúdos de cinética química, especialmente na abordagem do teste de toxicidade aguda, a partir do qual é possível se debater a experimentação animal. Isso porque o teste da DL50 utiliza animais não humanos para determinar-se o nível de toxicidade de certas substâncias químicas. Assim, o presente trabalho objetivou demonstrar como o ChatGPT pode ser utilizado como instrumento para a inserção da Educação Animalista nas aulas de química no Ensino Médio. A opção metodológica foi por uma pesquisa exploratória, que recorreu à revisão bibliográfica e à análise documental, diante da necessidade de pesquisar fontes teóricas publicadas, bem como documentos legais e dados obtidos por interação com o ChatGPT. Concluiu-se que o ChatGPT pode ser útil no fornecimento de suporte metodológico aos docentes para a inserção da Educação Animalista nas aulas de cinética química, tendo potencial para auxiliar, inclusive, na preparação de aulas.