Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A EDUCAÇÃO FORMAL COMO FERRAMENTA DA DOMINAÇÃO COLONIAL: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A PRODUÇÃO DE SABERES OUTROS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O objetivo deste trabalho é evidenciar como a educação formal no Brasil estrutura-se a partir de um modelo eurocêntrico que nega e reprime saberes oriundos de populações historicamente marginalizadas. Partindo da crítica de Frantz Fanon (2008; 2022) sobre a interiorização do racismo e seu papel na reprodução das desigualdades, este trabalho analisa como o sistema educacional colonizador impõe um padrão de conhecimento que invalida epistemologias não hegemônicas. A pesquisa adota uma abordagem teórica fundamentada nos estudos de Luiz Antonio Simas (2019) e Luiz Rufino (2019), que destacam a cultura de síncope, uma forma de resistência cultural das periferias, que preenche os espaços vazios com improviso, criando novas expressões e significados a partir da interrupção das estruturas e padrões estabelecidos, e o conceito de "encruzilhada", que representa a fusão e negociação de saberes afro-brasileiros e indígenas, como resistência e reconfiguração cultural. Esses dois conceitos configuram-se como expressões de resistência e produção de saberes dissidentes. Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de um alargamento de gramáticas, isto é, a ampliação das formas de transmissão do conhecimento para além dos moldes racionais e cartesianos da educação formal, reconhecendo saberes que emergem dos corpos, dos tambores, da poesia e das práticas rituais afro-indígenas. Os resultados indicam que a educação formal, ao estabelecer um ensino eurocentrado que não considere experiências de vida marginalizadas, deslegitima essas formas de conhecimento, reforçando um processo de apagamento cultural e histórico da população afro-indígena. Assim, práticas pedagógicas anticoloniais tornam-se urgentes para superar esse cenário, promovendo uma educação que dialogue com epistemologias plurais e reconheça as múltiplas formas de produção do conhecimento. A pesquisa convida à reflexão sobre a necessidade de romper com a estrutura colonial do saber, pois para repensar modelos educacionais novos, é essencial desestruturar as bases colonizadoras que ainda persistem na educação.

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