Este trabalho analisa como se dá a alfabetização de crianças com deficiência, além de propor como o professor pode construir estratégias que atendam às necessidades dos seus alunos com deficiência, criando situações de aprendizagem exitosas. O foco desta pesquisa são estudantes com deficiência auditiva, sobretudo, alunos surdos. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), nesses casos, torna-se a língua materna, pois é utilizada pela família desde a primeira infância, enquanto que a língua portuguesa, por sua vez, apresenta-se como uma segunda língua, sobretudo, quando a criança entra na idade escolar. Como referências teóricas, são abordados trabalhos de PEIXOTO (2019), CARVALHO e FERREIRA (1997) e VYGOTSKY (1978). Dessa forma, pretende-se evidenciar que a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais é determinante para que as crianças surdas tenham melhores chances de desenvolvimento social e escolar, além de discutir como aqueles que aprendem Libras têm mais facilidade para ler e escrever em português, de acordo com o Programa de Avaliação Nacional do Desenvolvimento Escolar do Surdo Brasileiro (PANDESB, 1999-2009). A pesquisa destaca que o aluno surdo deve ser considerado e valorizado em ambiente escolar, aplicando metodologias que o incluam, conforme consta na Lei 14.191/2021, a qual precisa ser fielmente aplicada em instituições de ensino.