O presente estudo refere-se sobre o ensino e aprendizagem do idioma espanhol como disciplina no currículo na rede pública no Brasil, evidenciando aspectos legislativos, sociais e econômicos, notadamente sobre a Lei do Ensino de Espanhol de 2005 promulgada, cuja implementação foi quase que nula e posteriormente revogada em 2017 pela nova lei que trata sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN). O ensino do idioma espanhol sempre se mostrou deficitário na rede de ensino pública, embora de suma importância frente as questões geopolíticas, econômicas, sociais e outras que o Brasil se encontra. Além disso, o aprendizado de um novo idioma é investido por milhares de pessoas ao redor do mundo, facilitando a comunicação e modificando o indivíduo em sua essência, agregando de modo pessoal, mas também influencia na carreira profissional. Embora haja uma proximidade do idioma português e do espanhol, isso foi insuficiente para que houvesse um investimento devido no ensino brasileiro. Assim, para realização do presente trabalho foi utilizado o uso de métodos bibliográfico, documental e dialético, com uso de referencial teórico relativo a temática, oriundo de revistas, documentos, legislações, periódicos, sites governamentais e não governamentais, entre outros. E como resultado, conclui se que o Brasil precisa investir com efetividade e qualidade recursos na rede de ensino público, pois abarca a maior parte de todos os estudantes no país, além de dever ser inserido um segundo idioma de forma obrigatória e efetiva no currículo, especialmente o espanhol.