A Educação Inclusiva objetiva propiciar condições equânimes para que todos possam se desenvolver e participar dos processos de ensino-aprendizagem, sem preconceito e discriminação. A inclusão escolar é fundamental e de responsabilidade do governo, da comunidade escolar, da família e da sociedade. Para que a inclusão aconteça são necessárias mudanças e efetivações nas políticas públicas, nos projetos pedagógicos de cursos, nos currículos, nas formações de professores, na utilização de recursos, estratégias e metodologias que oportunizem uma prática educativa colaborativa que atenda às necessidades dos estudantes e proporcione o desenvolvimento dos estudantes com deficiência e com necessidades educacionais especiais em todos os níveis e modalidades de ensino. Neste sentido, os estudos propuseram analisar a matriz curricular do curso de licenciatura em Química para observar as propostas de formação para a diversidade; averiguar se as escolas regulares oferecem um ensino inclusivo, em especial, para os estudantes surdos e, por fim, destacar a prática de um ensino colaborativo nas escolas do município de Iporá. As metodologias utilizadas foram análise documental, levantamento bibliográfico, pesquisa aplicada e exploratória. Os resultados indicaram que as organizações curriculares do curso de licenciatura apresentam propostas no que se refere a formação para a diversidade, porém com ênfase na formação específica. Indicam ainda que existem poucos estudos sobre planejamento e estratégias de ensino para surdos, principalmente na área da matemática e, também, reforçam a importância do trabalho colaborativo para oportunizar e efetivar o desenvolvimento acadêmico dos estudantes com deficiência e com necessidades educacionais especiais de forma democrática, reflexiva e inclusiva.