NESTA APRESENTAÇÃO, INVESTIGA-SE O MECANISMO, RECORRENTE NA POESIA MODERNA, DE PENSAR E ESCREVER O POEMA A PARTIR DA RECUSA DE SEUS ASPECTOS TRADICIONALMENTE IDENTIFICÁVEIS. A SEGUIR, DEMONSTRAM-SE AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DA OBRA DE MANUEL DE FREITAS EM RELAÇÃO A ESSE PROCEDIMENTO POÉTICO MODERNO. POR FIM, INVESTIGA-SE, NA OBRA DE FREITAS, O PAPEL DA LEITURA COMO PRÁTICA INDISSOCIÁVEL DA ESCRITA, QUE SE PRODUZ À DIFERENÇA DAQUILO QUE CITA. PARA EXEMPLIFICAR ESSE TRAÇO DA OBRA DE FREITAS, ANALISAM-SE DOIS POEMAS QUE SE ESTRUTURAM COMO CENAS DE LEITURA E ESCRITA, SENDO UMA EM DIÁLOGO COM A OBRA DE HERBERTO HELDER E OUTRA COM O FILME PATTERSON, DE JIM JARMUSCH.
REFERENCIAL TEÓRICO
LERNER, B. ÓDIO À POESIA. TRADUÇÃO DE DANIEL JONAS. LISBOA: ELSINORE, 2017.
PAZ, O. O ARCO E A LIRA. TRADUÇÃO DE ARI ROITMAN E PAULINA WACHT. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2012.
VALÉRY, P. A SERPENTE E O PENSAR. TRADUÇÃO DE AUGUSTO DE CAMPOS. SÃO PAULO: FICÇÕES, 2011.